Parturientes passam a poder dar sangue do cordão umbilical
As grávidas portuguesas vão ser convidadas já este ano a doar o sangue do cordão umbilical do seu bebé. Esta dádiva, que ficará depois à guarda do Estado, poderá ter um papel importante no tratamento de algumas situações, como o transplante para pessoas, adultos e crianças, com cancros e linfomas. Isto, caso o sangue reuna as características necessárias. A amostra será crio-preservada e guardada no Centro Regional de Sangue do Porto, que irá receber o primeiro Banco Público de Sangue do Cordão Umbilical.
Substituto de nicotina pode aumentar risco de má-formação do bebéEstudo da Universidade de Valência
O uso dos substitutos de nicotina (pastilha elástica ou adesivos) durante as 12 primeiras semanas de gravidez parece originar um leve aumento no risco do bebé nascer com alguma deficiência, de acordo com um estudo abrangente realizado pela Universidade de Valência, Espanha. Num estudo elaborado com grávidas e seus recém-nascidos, a equipa liderada pela médica Maria M. Morales-Suarez-Varela entrevistou 76.768 mulheres, entre a 11ª e 25ª semana de gravidez, efectuando um levantamento sobre os hábitos de tabagismo e de uso de substitutos de nicotina durante as 12 primeiras semanas de gestação. Ao todo, foram avaliados 20.603 partos de mães fumadoras e 56.165 de mães não-fumadoras. Os especialistas observaram um índice de "relação relativa de prevalência" de má-formação congénita de 1,1 entre as fumadoras. Neste grupo, o índice de lábio leporino ou má-formação do sistema circulatório ou digestivo foi de 1,2 a 1,5. Entre as que não fumaram na gravidez, mas usaram os substitutos de nicotina nas primeiras 12 semanas, a "relação relativa de prevalência" de má-formação congénita foi um pouco maior (1,61), em comparação com as não-fumadoras.
O uso dos substitutos de nicotina (pastilha elástica ou adesivos) durante as 12 primeiras semanas de gravidez parece originar um leve aumento no risco do bebé nascer com alguma deficiência, de acordo com um estudo abrangente realizado pela Universidade de Valência, Espanha. Num estudo elaborado com grávidas e seus recém-nascidos, a equipa liderada pela médica Maria M. Morales-Suarez-Varela entrevistou 76.768 mulheres, entre a 11ª e 25ª semana de gravidez, efectuando um levantamento sobre os hábitos de tabagismo e de uso de substitutos de nicotina durante as 12 primeiras semanas de gestação. Ao todo, foram avaliados 20.603 partos de mães fumadoras e 56.165 de mães não-fumadoras. Os especialistas observaram um índice de "relação relativa de prevalência" de má-formação congénita de 1,1 entre as fumadoras. Neste grupo, o índice de lábio leporino ou má-formação do sistema circulatório ou digestivo foi de 1,2 a 1,5. Entre as que não fumaram na gravidez, mas usaram os substitutos de nicotina nas primeiras 12 semanas, a "relação relativa de prevalência" de má-formação congénita foi um pouco maior (1,61), em comparação com as não-fumadoras.
Infecções normais na grávida ou na criança podem desencadear Cancro na infância
As infecções comuns que afectam grávidas e recém-nascidos podem ter um papel importante no desenvolvimento de certas doenças, tais como o cancro, alerta um estudo publicado na revista especializada European Journal of Cancer. O estudo, liderado por Richard McNally, da University of Newcastle, na Grã-Bretanha, analisou três mil casos de cancro infantil, em crianças dos zero aos 14 anos, num período entre 1954 e 1998. Foi descoberto que dois tipos de cancro, Leucemia e Cancro no Cérebro, ocorriam repetidamente em crianças, em épocas e localizações geográficas específicas. Este "agrupamento espaço-temporal" dos casos é um padrão típico de Doenças Infecciosas, o que dá peso à teoria de que as epidemias poderiam ter relação com o aparecimento de casos de Cancro. "Descobrimos que o local de nascimento era particularmente importante, o que sugere que uma infecção na mãe, durante a gravidez, ou na criança, nos seus primeiros anos de vida, pode ser um factor desencadeador de Cancro", disse Richard McNally, líder da investigação. "Estas podem ser doenças comuns, sem gravidade, que não são nem mesmo motivo de consulta com o médico, como uma constipação, uma gripe fraca ou um vírus no sistema respiratório", explicou o cientista, acrescentando que "De qualquer forma isto pode levar ao cancro apenas em indivíduos que já possuem células mutantes, dado que o vírus pode atingir esta célula mutante e causar uma segunda mutação, estimulando o início de casos de cancro como Leucemia ou Tumor no Cérebro".
As infecções comuns que afectam grávidas e recém-nascidos podem ter um papel importante no desenvolvimento de certas doenças, tais como o cancro, alerta um estudo publicado na revista especializada European Journal of Cancer. O estudo, liderado por Richard McNally, da University of Newcastle, na Grã-Bretanha, analisou três mil casos de cancro infantil, em crianças dos zero aos 14 anos, num período entre 1954 e 1998. Foi descoberto que dois tipos de cancro, Leucemia e Cancro no Cérebro, ocorriam repetidamente em crianças, em épocas e localizações geográficas específicas. Este "agrupamento espaço-temporal" dos casos é um padrão típico de Doenças Infecciosas, o que dá peso à teoria de que as epidemias poderiam ter relação com o aparecimento de casos de Cancro. "Descobrimos que o local de nascimento era particularmente importante, o que sugere que uma infecção na mãe, durante a gravidez, ou na criança, nos seus primeiros anos de vida, pode ser um factor desencadeador de Cancro", disse Richard McNally, líder da investigação. "Estas podem ser doenças comuns, sem gravidade, que não são nem mesmo motivo de consulta com o médico, como uma constipação, uma gripe fraca ou um vírus no sistema respiratório", explicou o cientista, acrescentando que "De qualquer forma isto pode levar ao cancro apenas em indivíduos que já possuem células mutantes, dado que o vírus pode atingir esta célula mutante e causar uma segunda mutação, estimulando o início de casos de cancro como Leucemia ou Tumor no Cérebro".
Novo medicamento retarda ejaculação precoce Fármaco está a ser avaliado pela FDA
Depois do Viagra, que age contra a impotência, acaba de ser ensaiado com êxito nos Estados Unidos um novo medicamento que irá melhorar o desempenho dos que sofrem de ejaculação precoce. A nova substância, chamada dapoxetine, foi apresentada recentemente na assembleia-geral anual da Associação Americana de Urologia. No estudo participaram 2.614 homens com idades entre 18 e 77 anos, com a mesma parceira há mais de seis meses e sofrendo de ejaculação precoce. Parte deles tomou 30 miligramas e outra 60 miligramas de dapoxetine durante 12 semanas, enquanto que alguns receberam placebos. Os resultados do ensaio mostraram que o medicamento permitiu retardar três a quatro vezes o tempo que precede a ejaculação. Segundo os cientistas, 27 a 34 por cento dos homens sofrem de ejaculação precoce, diagnosticada em geral quando a ejaculação ocorre nos primeiros dois minutos do acto sexual, ou até antes da penetração. O laboratório que o desenvolveu é o Ortho-McNeil Pharmaceutical, filial do grupo Johnson & Johnson. A FDA, agência reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos, está a considerar uma autorização de comercialização.
Depois do Viagra, que age contra a impotência, acaba de ser ensaiado com êxito nos Estados Unidos um novo medicamento que irá melhorar o desempenho dos que sofrem de ejaculação precoce. A nova substância, chamada dapoxetine, foi apresentada recentemente na assembleia-geral anual da Associação Americana de Urologia. No estudo participaram 2.614 homens com idades entre 18 e 77 anos, com a mesma parceira há mais de seis meses e sofrendo de ejaculação precoce. Parte deles tomou 30 miligramas e outra 60 miligramas de dapoxetine durante 12 semanas, enquanto que alguns receberam placebos. Os resultados do ensaio mostraram que o medicamento permitiu retardar três a quatro vezes o tempo que precede a ejaculação. Segundo os cientistas, 27 a 34 por cento dos homens sofrem de ejaculação precoce, diagnosticada em geral quando a ejaculação ocorre nos primeiros dois minutos do acto sexual, ou até antes da penetração. O laboratório que o desenvolveu é o Ortho-McNeil Pharmaceutical, filial do grupo Johnson & Johnson. A FDA, agência reguladora dos medicamentos nos Estados Unidos, está a considerar uma autorização de comercialização.
Endometriose afecta cerca de 700 mil portuguesasDoença pouco conhecida dos médicos, aponta Associação Portuguesa de Endometriose
A endometriose, doença que provoca dores durante a menstruação, afecta cerca de 700 mil portuguesas, mas permanece quase desconhecida dos médicos, dificultando o seu tratamento, critica uma associação de doentes que realizou esta semana uma iniciativa pública de informação. Ana Cristina Chaves, presidente da Associação Portuguesa de Endometriose, atribuiu o desconhecimento da doença à "falta de sensibilidade" de médicos e doentes. "Considera-se que é normal a mulher ter dores durante o período e não se procura saber o que as provoca", disse Cristina Chaves. De acordo com a associação, a endometriose é uma doença de causa desconhecida que se caracteriza pelo crescimento das placas de tecido endometrial, que normalmente só se encontra no revestimento interno uterino (endométrio), fora do útero. Além de menstruações dolorosas, a endometriose pode provocar dores durante e após as relações sexuais, é um factor de risco para o cancro do ovário e está associada à infertilidade em 20 a 40 por cento das doentes, explica a associação. Ana Cristina Chaves salientou também que o desconhecimento da doença leva a que demore, em média, cerca de oito anos a ser diagnosticada. A doença, que afecta cerca de 15 por cento das mulheres em idade fértil, possui vários graus, podendo, nos casos mais severos, obrigar à histeroctomia.
A endometriose, doença que provoca dores durante a menstruação, afecta cerca de 700 mil portuguesas, mas permanece quase desconhecida dos médicos, dificultando o seu tratamento, critica uma associação de doentes que realizou esta semana uma iniciativa pública de informação. Ana Cristina Chaves, presidente da Associação Portuguesa de Endometriose, atribuiu o desconhecimento da doença à "falta de sensibilidade" de médicos e doentes. "Considera-se que é normal a mulher ter dores durante o período e não se procura saber o que as provoca", disse Cristina Chaves. De acordo com a associação, a endometriose é uma doença de causa desconhecida que se caracteriza pelo crescimento das placas de tecido endometrial, que normalmente só se encontra no revestimento interno uterino (endométrio), fora do útero. Além de menstruações dolorosas, a endometriose pode provocar dores durante e após as relações sexuais, é um factor de risco para o cancro do ovário e está associada à infertilidade em 20 a 40 por cento das doentes, explica a associação. Ana Cristina Chaves salientou também que o desconhecimento da doença leva a que demore, em média, cerca de oito anos a ser diagnosticada. A doença, que afecta cerca de 15 por cento das mulheres em idade fértil, possui vários graus, podendo, nos casos mais severos, obrigar à histeroctomia.
Criação de espermatozóides e óvulos artificiais......dentro de dez anos
Espermatozóides e óvulos artificiais vão poder ser utilizados dentro de uma dezena de anos nos tratamentos contra a esterilidade, segundo as investigações sobre células estaminais embrionárias conduzidas por cientistas britânicos.
De acordo com os estudos liderados por Behrouz Aflattoonian e Harry Moore, da Universidade de Sheffield, referidos no «Times», no futuro vai ser possível produzir células estaminais germinais (ou reprodutoras), as células que estão na origem dos espermatozóides ou dos óvulos, a partir de células estaminais embrionárias.
Uma vez obtidas as células estaminais germinais, a técnica ideal seria implantá-las nos testículos do homem ou nos ovários da mulher, um ambiente em que as condições hormonais seriam favoráveis ao desenvolvimento final dos espermatozóides e óvulos pretendidos.
Será também necessário um processo de clonagem terapêutico para garantir que as células estaminais germinais assim implantados tenham a assinatura genética do portador. Segundo os cientistas, dentro de dez anos irá ser possível utilizar a técnica. Estudos anteriores realizados em ratos nos Estados Unidos e no Japão já tinham provado que era possível criar células estaminais germinais a partir de células estaminais embrionárias.
Espermatozóides e óvulos artificiais vão poder ser utilizados dentro de uma dezena de anos nos tratamentos contra a esterilidade, segundo as investigações sobre células estaminais embrionárias conduzidas por cientistas britânicos.
De acordo com os estudos liderados por Behrouz Aflattoonian e Harry Moore, da Universidade de Sheffield, referidos no «Times», no futuro vai ser possível produzir células estaminais germinais (ou reprodutoras), as células que estão na origem dos espermatozóides ou dos óvulos, a partir de células estaminais embrionárias.
Uma vez obtidas as células estaminais germinais, a técnica ideal seria implantá-las nos testículos do homem ou nos ovários da mulher, um ambiente em que as condições hormonais seriam favoráveis ao desenvolvimento final dos espermatozóides e óvulos pretendidos.
Será também necessário um processo de clonagem terapêutico para garantir que as células estaminais germinais assim implantados tenham a assinatura genética do portador. Segundo os cientistas, dentro de dez anos irá ser possível utilizar a técnica. Estudos anteriores realizados em ratos nos Estados Unidos e no Japão já tinham provado que era possível criar células estaminais germinais a partir de células estaminais embrionárias.
Estudo liga lesbianismo a hormonasLésbicas são mais propensas a terem ovários poliquísticos
Um estudo apresentado na Conferência de Embriologia e Reprodução Humana da Sociedade Europeia sugere que as mulheres lésbicas possuem duas vezes mais problemas hormonais do que as mulheres heterossexuais. Embora possa ser polémico, o trabalho reforça a teoria de que o desenvolvimento sexual pode estar ligado a uma questão hormonal. Os dados foram recolhidos durante pesquisas de um laboratório londrino sobre problemas de fertilidade e sobre a síndroma de ovário poliquistico (PCOs). Sabe-se pouco sobre a origem da síndroma – doença que atinge uma em cada dez mulheres –, mas acredita-se que esteja relacionada com o excesso de hormonas masculinas no sangue. Os médicos identificaram que muitas mulheres sob tratamento sofriam da síndroma de ovário poliquistico ou de problemas menos graves ligados ao funcionamento do ovário. Os investigadores descobriram que 80 por cento das mulheres lésbicas apresentavam sintomas ou problemas ligados ao ovário, enquanto os mesmos problemas atingiam apenas 32 por cento das heterossexuais. Os casos de ovário poliquisticos foram registados na ordem de 38 por cento das lésbicas e de 14 por cento entre as heterossexuais. A autora do estudo, Rina Agrawal, directora da London Women´s Clinic e The Hallam Medical Centre, examinou 618 mulheres que procuraram a clínica de fertilidade entre Novembro de 2001 e Janeiro de 2003. Entre estas mulheres, 254 eram lésbicas e 364 eram heterossexuais. Nenhuma das mulheres examinadas sabia que tinha problemas nos ovários, mas 15 por cento tinham sido tratadas previamente a sintomas relacionados com a doença como períodos irregulares e acne. Na população europeia, estima-se que a doença dos ovários poliquisticos (PCO) exista em 22 por cento das mulheres, enquanto o PCOS atinja entre 10 a 15 por cento, enquanto que 40 por cento das mulheres que procuram tratamentos de fertilidade sofrem deste mal. No entanto, para a investigadora não existem provas de que a síndroma de ovários poliquistico possa ser apontada como uma das causas do lesbianismo. No entanto, é possível, segundo adianta, ligar o desequilíbrio hormonal aos dois factores: ao lesbianismo e à incidência de ovários poliquisticos. Estudos anteriores já relacionaram a opção sexual ao desequilíbrio hormonal. A principal teoria é que a exposição, a altos níveis, a certos tipos de hormonas no início da vida, talvez mesmo na gravidez, possa influenciar a opção sexual.
Um estudo apresentado na Conferência de Embriologia e Reprodução Humana da Sociedade Europeia sugere que as mulheres lésbicas possuem duas vezes mais problemas hormonais do que as mulheres heterossexuais. Embora possa ser polémico, o trabalho reforça a teoria de que o desenvolvimento sexual pode estar ligado a uma questão hormonal. Os dados foram recolhidos durante pesquisas de um laboratório londrino sobre problemas de fertilidade e sobre a síndroma de ovário poliquistico (PCOs). Sabe-se pouco sobre a origem da síndroma – doença que atinge uma em cada dez mulheres –, mas acredita-se que esteja relacionada com o excesso de hormonas masculinas no sangue. Os médicos identificaram que muitas mulheres sob tratamento sofriam da síndroma de ovário poliquistico ou de problemas menos graves ligados ao funcionamento do ovário. Os investigadores descobriram que 80 por cento das mulheres lésbicas apresentavam sintomas ou problemas ligados ao ovário, enquanto os mesmos problemas atingiam apenas 32 por cento das heterossexuais. Os casos de ovário poliquisticos foram registados na ordem de 38 por cento das lésbicas e de 14 por cento entre as heterossexuais. A autora do estudo, Rina Agrawal, directora da London Women´s Clinic e The Hallam Medical Centre, examinou 618 mulheres que procuraram a clínica de fertilidade entre Novembro de 2001 e Janeiro de 2003. Entre estas mulheres, 254 eram lésbicas e 364 eram heterossexuais. Nenhuma das mulheres examinadas sabia que tinha problemas nos ovários, mas 15 por cento tinham sido tratadas previamente a sintomas relacionados com a doença como períodos irregulares e acne. Na população europeia, estima-se que a doença dos ovários poliquisticos (PCO) exista em 22 por cento das mulheres, enquanto o PCOS atinja entre 10 a 15 por cento, enquanto que 40 por cento das mulheres que procuram tratamentos de fertilidade sofrem deste mal. No entanto, para a investigadora não existem provas de que a síndroma de ovários poliquistico possa ser apontada como uma das causas do lesbianismo. No entanto, é possível, segundo adianta, ligar o desequilíbrio hormonal aos dois factores: ao lesbianismo e à incidência de ovários poliquisticos. Estudos anteriores já relacionaram a opção sexual ao desequilíbrio hormonal. A principal teoria é que a exposição, a altos níveis, a certos tipos de hormonas no início da vida, talvez mesmo na gravidez, possa influenciar a opção sexual.
Rejuvenescimento Vaginal com Laser Novidade apresentada em Conferência Internacional
A Cirurgia de Rejuvenescimento Vaginal com Laser foi apresentada na Conferência Internacional de "Avanços e controvérsias no Laser médico e cirúrgico" que decorreu na semana passada em Barcelona. Javier del Pozo, especialista em Cirurgia Laparoscópica do Centro Médico Teknon, em Barcelona, explicou que "ainda que pareça uma frivolidade, a cirurgia íntima soluciona problemas outrora escondidos" pelas mulheres, com o a perda de prazer durante o coito ou a incontinência urinária, consequência em muitos casos de vários partos. A técnica consiste no estreitamento da vagina numa operação que se realiza com anestesia epidural. Depois da operação, que dura menos de uma hora, a paciente tem que permanecer 24 horas no hospital e esperar entre um 45 e 60 dias antes de retomar as relações sexuais. O especialista frisou que, na maioria dos casos, as mulheres reportam ter mais prazer sexual depois da operação. Num estudo apresentado na conferência, Del Pozo explica que 75% das mulheres submetidas a esta cirurgia declara-se "totalmente satisfeita" e 20% "bastante satisfeita". Mais de 230 especialistas de 45 países participam na conferência onde foram analisadas questões como o diagnóstico precoce do Cancro da Pele e novos sistemas de localização, por luz ultravioleta, de processos tumorais em órgãos como os pulmões ou o sistema nervoso.
Avó deu à luz duas netas em vez da filhaJovem americana nascera sem útero e a mãe ajudou-a na gestação das filhas
Uma avó americana deu à luz, na semana passada, as próprias netas, por a filha não ter podido fazer a gestação (tempo que medeia entre a concepção e o parto). Sharon Dunn, de 48 anos, tinha prometido à sua filha, Trish Roberts, de 25 anos, ser gestante dos seus filhos, quando descobriram, há 11 anos, que a filha tinha nascido com uma anomalia rara, isto é, sem útero (órgão do aparelho genital feminino onde, normal mente, se desenvolve o embrião). Na semana passada, Sharon Dunn cumpriu a promessa, entregando à filha as duas meninas que trouxe ao Mundo. "Havia prometido à Trish, quando ela tinha 14 anos, que o faria por ela, se fosse possível. Foi há muito tempo que preparámos isso", declarou Sharon Dunn à cadeia de televisão norte-americana ABC. As pequenas Kaitlyn e Shelby foram concebidas "in vitro", antes dos embriões terem sido implantados no útero de Sharon Dunn. Nasceram no passado dia 10, em Rapid City, no Dakota do Sul (centro dos EUA). "Trish et Mike forneceram os ingredientes. Eu limitei-me a fazer a cozedura", exemplificou Sharon Dunn, gracejando. "Foram implantados dois embriões. Havia 50% de hipóteses de êxito. Resultaram os dois", afirma Trish Roberts. Interrogada sobre a relação que mantém com as netas, a mãe-avó é muito clara: "São as minhas netas. Não são os meus bebés. Hei-de amá-las sempre com ternura". Sharon Dunn revelou que a gravidez decorreu da melhor maneira. Este facto é relevante, considerando que aquela mulher tinha estado grávida, pela última vez, há 23 anos. "É um autêntico milagre", comentou Sharon Dunn. Trish Roberts e o marido, Mike, viveram experiências frustrantes, tentando adoptar uma criança, há três anos. Nessa altura, alguém lhes falou de uma mulher, Arlette Schweitzer, que tinha feito a gestação de duas netas (gémeas), por a filha, Christa Uchytil, o não poder fazer. Foi então que o casal propôs a Sharon Dunn que concretizasse a antiga promessa. Tinha acontecido em 1991. Num sábado, Arlette Schweitzer deu à luz Chad e Chelsea, filhas de Christa e Kevin, também de Rapid City. Esse casal voltou ao hospital, no domingo passado, para verem as filhas-netas de Sharon Dunn e filhas de Trish e Mike. No passado dia 10, Kaitlyn e Shelby nasceram por cesariana e estiveram nos cuidados intensivos do departamento de neonatologia do Hospital Regional de Rapid City. O parto foi de manhã. Kaitlyn nasceu primeiro. Pesava cerca de três quilogramas. Shelby nasceu um minuto mais tarde, com um 1,7 quilogramas.
Bebés com genes de três progenitores
Trinta bebés resultantes da fecundação artificial por um método novo possuem, pelo menos potencialmente, genes de três progenitores biológicos, o que está a levantar problemas éticos, nos EUA e em Israel. Um diário israelita refere que este é um novo processo de fecundação, destinado a casos raros de esterilidade, praticado apenas num hospital de Israel e em outro nos Estados Unidos. Um médico norte-americano e um israelita concluíram que, quando os embriões de destroçam antes mesmo de poderem ser implantados, o problema reside no citoplasma - o material que envolve o núcleo do óvulo e conduz a sua evolução, após a fecundação. Numa série de experiências os médicos injectaram nos óvulos das mulheres em tratamento citoplasma de dadoras. Esses citoplasmas contém, entre outras coisas, mitocôndrios. Esses mitocôndrios têm o seu DNA próprio, donde a criança que nasce por esta forma de fecundação possui potencialmente genes da mulher estéril, do homem cujo sémen fecundou o óvulo, e da dadora do citoplasma. O principal problema ético põe-se em relação aos descendentes destas crianças, nos quais podem produzir-se alterações genéticas estáveis.
Trinta bebés resultantes da fecundação artificial por um método novo possuem, pelo menos potencialmente, genes de três progenitores biológicos, o que está a levantar problemas éticos, nos EUA e em Israel. Um diário israelita refere que este é um novo processo de fecundação, destinado a casos raros de esterilidade, praticado apenas num hospital de Israel e em outro nos Estados Unidos. Um médico norte-americano e um israelita concluíram que, quando os embriões de destroçam antes mesmo de poderem ser implantados, o problema reside no citoplasma - o material que envolve o núcleo do óvulo e conduz a sua evolução, após a fecundação. Numa série de experiências os médicos injectaram nos óvulos das mulheres em tratamento citoplasma de dadoras. Esses citoplasmas contém, entre outras coisas, mitocôndrios. Esses mitocôndrios têm o seu DNA próprio, donde a criança que nasce por esta forma de fecundação possui potencialmente genes da mulher estéril, do homem cujo sémen fecundou o óvulo, e da dadora do citoplasma. O principal problema ético põe-se em relação aos descendentes destas crianças, nos quais podem produzir-se alterações genéticas estáveis.
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